31 de agosto de 2013

31 de Agosto - Dia do Nutricionista

Olá pessoal, tudo bem? Hoje o post é super breve, vim compartilhar com vocês nossa participação no Projeto de Extensão promovido pela minha faculdade e, por coincidência, a ação desse projeto caiu exatamente hoje, no dia mais esperado de todos, tanto dos nutricionistas como nós estudantes da área.


O título do post já diz tudo, é isso mesmo, hoje é o Dia do Nutricionista! E a UNP (Campus Mossoró-RN) teve uma ótima proposta em unir cursos como nutrição, enfermagem, fisioterapia e serviço social, a fim de promover um atendimento completo ao público, bem como associar isso através de palestras, avaliações... cada qual de acordo com o curso. 

E no caso da Nutrição, ao aliar o projeto com o significado do dia de hoje, foi possível aferirmos IMC (índice de massa corporal), circunferência da cintura, do quadril e do braço, cálculo do peso ideal e todas a orientações necessárias para aqueles que foram avaliados.


Junto comigo, 3 colegas da minha turma também participaram: Gliciane EstephaneJuliana Furtado e Louissa Mendes (autora do Blog "N de Nutrição").

Confira abaixo as fotos da ação:





E para finalizar, uma fotinha com toda a equipe de Nutrição!  =)

18 de agosto de 2013

Ter o corpo da Barbie: possível ou não?

Sabemos que não é mais novidade que as proporções da boneca mais famosa do mundo são absurdas para a realidade. Mas apesar disso, ainda existem muitas crianças e adolescentes que tem como exemplo de beleza a figura da Barbie.

Pesquisadores nesse meio, tanto na área de transtornos alimentares como aqueles que se preocupam com o impacto da cultura pop apontam (há muito tempo) a influência de modelos como a Barbie na distorção do corpo feminino. 

O site “Rehabs.com”que é referência para centros que zelam pela saúde mental nos Estados Unidos, traz informações interessantes. Por meio dessa ilustração, comprova que caso uma mulher tivesse as medidas da boneca de plástico, ela nem estaria viva.




1. Pescoço
Com um pescoço duas vezes mais longo e 15 centímetros mais fino do que o de uma mulher, Barbie seria incapaz de manter sua cabeça levantada.

2. Cintura
Com uma cintura de 40 centímetros (menor do que a sua cabeça), a Barbie da vida real só teria espaço em seu corpo para acomodar metade de um rim e alguns centímentros de intestino.

3. Punho
Não peça para a Barbie levantar peso. Com um punho que mede menos de 9 centímetros, ela seria completamente incapaz.

4. Pés
Com tornozelos de 15 centímetros, equivalente ao tamanho do pé de uma criança que calça 33, mas com uma grande massa corporal para ser distribuída nos dois pés, a boneca, caso fosse real, não conseguiria andar com as duas pernas — apenas usando quatro apoios.

5. Quadril
O índice que mede a relação entre a cintura e o quadril da Barbie é de 0,56, o que significa que a medida da sua cintura representa 56% da circunferência de seu quadril. Esse mesmo índice, em uma mulher americana média, é de 0,8.

6. Pernas
As pernas da Barbie são 50% mais longas do que seus braços. As pernas de uma mulher comum são apenas 20% mais longas. Os membros inferiores da boneca também são muito mais finos, medindo só 40 centímetros de diâmetro.


Portanto, a resposta ao título do post é NÃO! Podemos concluir que a Barbie não é só um péssimo exemplo de beleza como também é impossível atingir seus parâmetros! 

9 de agosto de 2013

Serotonina x Humor

A Serotonina é um neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade a dor, movimentos e as funções intelectuais. Quando ela se encontra numa baixa concentração, pode levar ao mau humor, dificuldade para dormir e vontade de comer o tempo todo, por exemplo. 

Diante disso, saiba como a alimentação rica em serotonina pode ajudar a melhorar a qualidade do humor:








Atenção!!!

- Tudo deve sempre ser relacionado com porções e quantidades equilibradas, os nutrientes devem ser oferecidos nas diversas refeições do dia, desde o café da manhã até o lanche noturno.
- Não podemos entrar em hipoglicemia, os açúcares refinados e carboidratos refinados levam a hipoglicemias reativas.
- Alface possui a Lactucina, componente calmante que dá a sensação de bem estar. Chás de camomilla, erva doce, erva cidreira e o maracujá também promovem esse estado.

O que evitar:

- Consumo excessivo de alimentos gordurosos interferem na liberação de opióides e endocanabinóides que favorecem a sensação de prazer.
- Alimentos ricos em carboidrato refinado, tendem a favorecer a hipoglicemia, que pode levar a reações como ansiedade.
- O uso de cafeína em excesso pode causar sintomas tais como: ansiedade, nervosismo e depressão.

Referência: Mirtes Stancanelli - nutricionista coordenadora dos cruzeiros temáticos Fitness e Bem-Estar

5 de agosto de 2013

Mitos e Verdades sobre o CÂNCER

Há alguns meses foi esclarecido pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) alguns mitos e verdades sobre o câncer. Com isso, lançou uma campanha com o tema "Ter câncer não é uma questão de destino", com o objetivo de frisar à população que desenvolver ou não a doença, em muitos casos, depende dos nossos hábitos de vida.

Mitos e Verdades

1: O câncer é apenas um problema de saúde.

Verdade: O câncer tem implicações sociais, econômicas, de desenvolvimento e de direitos humanos.

2: O câncer é uma doença somente de idosos.

Verdade: Em muitos países o câncer está entre as maiores causas de morte de crianças entre cinco e quatorze anos. Além disso, a maior parte das 750.000 mortes anuais por câncer cervical ou de mama ocorrem em mulheres em período fértil.

3: O câncer é uma sentença de morte.

Verdade: A maior parte dos casos de câncer em estágio inicial são menos letais e de mais fácil tratamento que em estágio avançado.

4: Ter câncer é o meu "destino".
Verdade: Com as estratégias certas, mais de um em cada três casos de câncer podem ser prevenidos.

De acordo com dados do INCA, só no Brasil são estimados para este ano 520 mil novos casos da doença. Se for levado em conta que a cada três novos casos diagnosticados um pode ser prevenido, o instituto quer desmistificar as crenças sobre a doença, com foco na prevenção.

Dicas para reduzir o risco de câncer: 

Alimente-se bem 



Cuide-se



Envolva-se


Referências:

6 de maio de 2013

Compulsão Alimentar

As características essenciais do transtorno de compulsão alimentar são recorrentes. Trata-se de episódios fora do controle do consumo de grandes quantidades de alimentos. Quem pessoa por tal transtorno geralmente são angustiados por seu comportamento alimentar, tem sentimentos de desgosto e culpa durante e após comer compulsivamente. A maioria sente-se envergonhado e tenta esconder o seu problema. Muitos são tão bons em esconder seus hábitos de ingestão compulsiva de outros, que os membros da família (mesmo próximos ou amigos) não sabem que sofrem de um transtorno alimentar.
Estes são alguns dos sinais de alerta comuns que sugerem que uma pessoa pode estar sofrendo desse tipo de transtorno, a pessoa:

- Come grandes quantidades de comida quando nem estão com fome;

- Come muito mais rapidamente do que o normal;

- Come até o ponto de se sentir desconfortavelmente cheio;

- Muitas vezes, come sozinho, por causa da vergonha ou constrangimento;

- Tem sentimentos de depressão, desgosto, ou culpa depois de comer;

- Tem uma história de flutuações de peso acentuada. 




É preciso saber também que essa doença ocorre principalmente em indivíduos com sobrepeso e obesidade, mas não está limitado somente a este grupo. Pode ocorrer em pessoas com peso normal.


No Brasil, pesquisas científicas encontraram uma prevalência desse transtorno entre 15% e 22% dos pacientes que procuram tratamento para obesidade. Entre os pacientes que realizaram a cirurgia bariátrica, esta prevalência pode variar de 27% a 47%.


Portanto, é importante observar os sinais clínicos desse transtorno em pacientes que procuram tratamento para o sobrepeso e obesidade, pois os indivíduos interrompem prematuramente a dieta prescrita pela incapacidade de controlar a ingestão alimentar.

Muito interessante!

Uma investigação realizada na Espanha mostra que o consumo de gorduras saturadas e trans, presentes principalmente em produtos industrializados, é prejudicial não só para o sistema cardiovascular, mas também para a saúde mental. Também diz que os casos de depressão e de perda de memória podem aumentar se o consumo desse tipo de gorduras for elevado. Esta pesquisa conclui que, por outro lado, as gorduras polinsaturadas (abundantes em certos tipos de peixe e no azeite, por exemplo) protegem contra as doenças mentais e estão associadas a um menor risco de depressão.

"O nosso padrão de dieta é cada vez mais americano e passámos a incluir mais gorduras trans", salienta Martínez-González.


Depois de examinar a dieta diária e o estilo de vida de 12.059 pessoas durante uma média de seis anos, e tendo em conta a influência de outros fatores, "observámos que 30% dos casos de depressão seriam atribuíveis a um alto consumo de gordura prejudicial", concluiu a investigação espanhola.
Então? Será que isso não pode ser um ponto a ser considerado?



E diante disso, como o Nutricionista pode estar envolvido?



Em um artigo que eu li, que fala sobre tratamento nutricional dos transtornos alimentares, na parte inicial foi enfatizado o seguinte:

"Dentro da equipe multidisciplinar que deve tratar do paciente com transtornos alimentares (TA), o nutricionista é capacitado para propor modificações do consumo, padrão e comportamento alimentares, aspectos estes que estão profundamente alterados nos TA. [...] O trabalho do nutricionista na área de TA exige habilidades não-inerentes à sua formação, como conhecimentos de psicologia, psiquiatria e das técnicas da terapia cognitivo-comportamental. Deve ser criado um vínculo com o paciente, atuando de forma empática, colaborativa e flexível (Rock e Curran-Celentano, 1996)"


Achei bastante proveitoso esse artigo, visto que ressalta o compromisso que deve ter o profissional de nutrição nessa área, bem como a sua importância no meio desse tratamento. Sendo assim, é importante orientar pessoas que passam por determinado transtorno, para que eles recorram ao tratamento de seu problema. Muitos e muitos estudos apontam que a compulsão alimentar tem gerado vários outros problemas de saúde, até mesmo fatais. O que você pode fazer para mudar isso? Como tem sido sua alimentação? Com qual frequência você se alimenta dessa forma? Quais tem sido as consequências disso tudo? Reflita nisso.

Reeduque-se e viva melhor, sua saúde e auto-estima dependem da sua persistência.
E lembre-se, confiança em si próprio é a base de tudo! ;)

Referências:

The Eating Disorder Foundation

LATTERZA, A.R. et al. Tratamento nutricional dos transtornos alimentares. Rev. Psiq. Clin. 2004.

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